quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

pode me chamar que eu vou... - parte 2

Mas não é só o REC-BEAT que rola pelas ruas, ladeiras e pólos culturais de Recife e Olinda. Segue, abaixo, uma lista dos blocos e atrações de rua.

Olinda

• Sábado (2 /02)
Patusquinho (infantil) - Amparo
Ceroula de Olinda - Clube Atlântico (Carmo)
Hoje a Mangueira entra - Varadouro
Eu acho é pouco - Largo de São Bento
Enquanto isso na sala de Justiça - Alto da Sé
O Homem da meia-noite - Largo de Bonsucesso

• Domingo (3 /02)
Patusco - Amparo
Ceroulinha (infantil) - Varadouro
Mulher do Dia - Largo de Bonsucesso

• Segunda-feira (4/02)
Sem rumo e sem direção - Largo da Ribeira
Mulher na Vara - Rua da Boa Hora
Maracatu Nação Pernambuco
Mercado Eufrásio Barbosa
Eu acho é pouquinho - Varadouro

• Terça-feira (5/02)
A Corda - Ladeira Misericórdia
Baquenambuco - Rua do Amparo

• Quarta-feira (6 /02)
Coveiros - Cemitério de Guadalupe
Urso Maluco Beleza - Rua São Bento
Bacalhau do Batata - Alto da Sé?

Recife

• Sexta-feira(1/02)
Abertura oficial no Marco Zero com show do percussionista Naná Vasconcelos, acompanhado por uma orquestra de sopro e batuqueiros de maracatu

• Sábado (2 de fevereiro)
Galo da Madrugada - Centro Histórico Show de Siba com Zeca Baleiro - Marco Zero

• Domingo (3/02)
Show de Lenine e Milton Nascimento
Show de Nação Zumbi com Paralamas do Sucesso
Marco Zero Desfile do tradicional bloco "Quanta Ladeira" no bairro do Recife

• Segunda-feira (4/02)
Apresentação da escola de samba Mangueira no Marco Zero
Noites dos tambores silenciosos no largo na frente da Igreja Nossa Senhora do Terço Blocos de pau e corda

• Terça-feira (5/02)
Apresentação de blocos, artistas, shows espalhados por toda a cidade
Orquestra Multicultural

• Quarta-feira (6/02)
Apresentação de blocos, artistas e shows espalhados por toda a cidade

pode me chamar que eu vou...

O REC-BEAT, festival independente que sacode o Recife durante o Carnaval, recebeu, em 2008, um plus e tanto. Além do Pólo Cais da Alfândega, localizado no "Recife Antigo", a produção do REC-BEAT ampliou a programação e a área de atuação. A partir desse ano, o Pólo Nascedouro dos Peixinhos, em Olinda também recebe as atrações do festival. Vamos ao que interessa:

Recife - Cais da Alfândega
Sábado 2/2
20h00 - Ramma Seca (PE)
21h00 - Júlia Says (PE)
22h00 - Os Outros (RJ)
23h00 - QG Imperial e Ras Bernardo (SP/RJ)

00h30 - Devotos e Clemente (PE/SP)

Domingo 3/2
16h30 - Concentração do Bloco Quanta Ladeira
20h00 - Trio Pouca Chinfra e a Cozinha (PE)
21h00 - Orquestra Contemporânea de Olinda (PE)
22h10 - Marina de La Riva (SP)
23h20 - boTECOeletro (RJ)

00h30 - Móveis Coloniais de Acaju (DF)

Segunda 4/2
17h00 - Recbitinho - Carroça de Mamulengo (CE)
20h00 - Isaar (PE)
21h00 - Metaleiras da Amazônia (PA)
22h00 - Fino Coletivo e Davi Moraes (RJ)
23h10 - Chris Murray e Firebug (Canadá/SP)

00h30 - Panico (Chile)

Terça 5/2
19h20 - Bande Cine (PE)
20h00 - Les Fréres Guissé (Senegal)
21h00 - Porcas Borboletas (MG)
22h10 - Orquestra Tipica Fernandez Fierro (Argentina)
23h15 - Lucy and the Popsonics (DF)

00h15 - Pato Fu (MG)

Olinda - Nascedouro dos Peixinhos
Domingo 3/2
15h00 - Maracatu Nação Axé da Lua
16h30 - Etnia (PE)
17h10 - QG Imperial e Ras Bernardo (SP / RJ)
18h30 - Samba de Coco Raízes de Arcoverde (PE)

Segunda 4/2
15h00 - Afoxé Oyá Alaxé
16h30 - Magnatas da Beira Mar (PE)
17h10 - boTECOeletro (RJ)
18h30 - Devotos (PE)

Terça 5/2
14h00 - Troça Abanadores do Arruda
15h00 - Combo Percussivo (PE)
16h00 - Carroça de Mamulengo (CE)
17h10 - Chris Murray e Firebug (Canadá / SP)
18h40 - Cordel do Fogo Encantado (PE)

Datas e endereços importantes para quem vai estar para as bandas de de lá...

Recife - 2 a 5 de fevereiro -
Cais da Alfândega (às margens do Rio Capibaribe), Recife Antigo
Entrada franca
www.recbeat.com

Olinda - 3 a 5 de fevereiro - Refinaria Multicultural Nascedouro de Peixinhos - Av. Jardim Brasília, Peixinhos
Entrada Franca
www.recbeat.com

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O amor nos tempos do cólera



Sempre que leio em sites ou revistas que tal diretor ou aquele roteirista vão adaptar um clássico da literatura universal, minhas pernas tremem. Para falar a verdade, dói o fígado! Pode ser chatura ou até purismo da minha parte, mas não é sempre que as dimensões humana, histórica e cultural de um cânone literário, quando levadas para a tela grande, são respeitadas. O motivo desse blábláblá todo é a adaptação de Mike Newell (diretor) e de Ronald Harwood (roteirista) para o livro, ou melhor, para a obra-de-arte de Gabriel García-Márquez. O filme é belo. A fotografia do brasileiro Affonso Beatto é um primor. As locações, figurinos e direção de arte parecem saídas de um quadro de Frida Kahlo. Mas o que me mata, trucida mesmo, é o filme não ser feito em espanhol. Para você ter uma idéia, os protagonistas são Javier Bardem - espanhol; Giovanna Mezzogiorno - italiana; Fernanda Montenegro - brasileira; Benjamim Bratt - norte-americano descendente de latinos. Muito já foi dito por críticos e experts de cinema que o diretor Mike Newell ficou focado no melodrama de um homem que ama uma mulher por toda a vida e só consegue concretizar o ato de amor 51 anos depois de conhecê-la. Sou bem mais simplista. Acho que todos os puristas (e me incluo entre eles) se calariam se o filme fôsse feito em espanhol. A língua pátria de García-Márquez merecia mais respeito. O molejo, desenrolar da história, sofrimento de Florentino, arrependimento de Fermina e toda um sorte de fatores criados pelo autor colombiano teriam sido potencializados apenas com um ato: o respeito a língua Hispânica.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

A dança que inspira

Recebi um email da bailarina Priscila Patta, me encantei com o que eu li e resolvi publicar o artigo aqui no blog porque alegria a gente compartilha.

DANÇA: O que cria? O que estabelece?
20/12/2007 Brigitte Luiza Guminiak

Num mundo eminentemente materialista, a valorização do corpo, está se
tornando a única dimensão humana ainda a ser explorada, já que a
conscientização do corpo permite estabelecer o que se quer fazer com
ele, numa percepção cada vez mais individualizada e otimizada da
própria imagem no mundo moderno.
Se antes o corpo era considerado um problema, já que era necessário
controlá-lo, impondo limites à expressividade corporal, por ser
considerado inferior à alma e liberá-lo significava aderir à
lascívia e à luxúria, na contemporaneidade, a visão e o
entendimento do próprio corpo vem tomando uma dimensão cada vez mais
cativa, já que expressa autoconhecimento, além de ser uma forma de se
relacionar com o mundo.
Assim considerando, a dança, ou o "estado de dança" em que se
encontra um dançarino, pode ser conceituado como um estado de
felicidade, ao qual o corpo se abandona. É um largar-se á vida em
espontaneidade, em graça e harmonia para com a imagem dele mesmo. É
uma poética corporal, o "eu lírico" que se expressa em forma de
gestos, movimentos rítmicos com ou sem a música.
Os movimentos harmoniosos da dança criam sensações de liberdade,
emoção que enleia e libera os sentidos antes controlados e
reprimidos.
Embora sendo gestos reais, apresentados com técnica e destreza, a
dança é imaginária, virtual, já que não é o corpo real que
gesticula, mas a personagem criada pela dança, com emoções,
expressividade, intenções próprias da personagem, formulando um
mundo ilusório, outra realidade vivida pelo corpo que dança.
Para Weil e Tompakow (2007:259) é impossível tornarmos-nos
conscientes das nossas posturas e querermos controlá-las, pois o
conhecimento de nós mesmos faz com que queiramos nos libertar dos
reflexos condicionados e nos apropriarmos de nós mesmos e isso a
dança proporciona, já que cria uma linguagem silenciosa do corpo
traduzindo a verdade nua e crua acerca dos sentimentos e emoções,
estabelecendo uma relação de conhecimento do mundo em harmonia com o
Ser.
Isso significa que o corpo que dança executa movimentos cinéticos
que sensibilizam tanto quem os assiste como o próprio dançarino, já
que utiliza uma linguagem simbólica que transcende a simples técnica,
haja vista ser motivada pela imaginação do movimento expressivo
despertando encanto, desejo e emoção.
A dança sobreviveu às imposições religiosas, que passou a ser
encarada como uma manifestação do Mal e do pecado, dando uma
conotação puramente sexual e demoníaca, muito embora fosse
apresentada em festejos religiosos e apreciada em sarais
aristocráticos.
A evolução cultural proporcionou à dança oportunidade de pensar o
próprio corpo, seus limites, seus medos e a imagem que se tem e se faz
desse corpo, transformando o movimento, o gesto em um pensar
diferenciado do próprio ato de pensar.
E pensar o corpo em movimento e o seu significado tem que ser
analisado no momento da realização da dança, já que o estado de
dança se esgota nele mesmo, isto é, o momento da realização da
dança não se repete, ela se finda no final do ato. A técnica pode
ser repetida, mas a expressividade, a emoção, o encanto, dificilmente
se repetirão numa segunda apresentação.
A efemeridade do movimento significativo revelado no estado de dança
pode ser entendida como uma disposição humana a uma vida feliz,
destituída de amarras e limites e como uma forma de conhecimento do
mundo e do outro.
Essa nova postura frente ao pensar a dança oferece um exercício
inovador, pois reivindica novos entendimentos estéticos, morais e até
mesmo políticos, o que proporciona uma discussão acerca do movimento e
das relações entre corpo e mente, corpo e mundo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WEIL, Pierre e TOMPAKOW, Roland. O Corpo Fala- a linguagem silenciosa da
comunicação não-verbal. Petrópolis, 62ª ed. Vozes, 2007.
MEYER, Sandra. Dança e Filosofia ? Disponível em
www.culturaemrede.org, acessado em 03/11/2007
AVELLAR, Marcello Castilho. O Corpo é a memória da
dança.Disponível em idanca.net, acessado em 03/11/07


professora de literatura e assessora jurídica.Pós graduada em Gestão
de Políticas Públicas,cursando especialização Filosofia da Arte

11ª Mostra de Cinema de Tiradentes

Para quem está se programando para ir a Tiradentes, Minas Gerais, durante a 11ª Mostra de Cinema, seguem, abaixo, alguns destaques:

FILME DE ABERTURA
. Falsa Loura, de Carlos Reichenbach (SP)

FILME DE ENCERRAMENTO
. Estômago, de Marcos Jorge (PR)

FILME HOMENAGEM
. Mutum, de Sandra Kogut (RJ/França)

VERTENTES
. 5 Frações de uma quase história, de Armando Mendz, Cris Azzi, Cristiano Abud,
Guilherme Fiuza, Lucas Gontijo, Thales Bahia (MG)
. Ô de casa!, de Clarisse Alvarenga (MG)
. Onde andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado (SP)
. Otávio e as letras, de Marcelo Masagão (SP)

JUVENTUDE EM TRÂNSITO
. Alucinados, de Roberto Santucci (RJ)
. Deserto feliz, de Paulo Caldas (PE)
. Nome próprio, de Murilo Salles (RJ)
. PQD, de Guilherme Coelho (RJ)

OLHARES
. A Via Láctea, de Lina Chamie (SP)
. Cleópatra, de Julio Bressane (RJ)
. Meu mundo em perigo, de José Eduardo Belmonte (DF/SP)
. O Senhor do Castelo, de Marcus Vilar (PB)

AURORA
. Ainda orangotangos, de Gustavo Spolidoro (RJ)
. Amigos de risco, de Daniel Bandeira (PE)
. Corpo, de Rubens Rewald e Rossana Foglia (SP)
. Crítico, de Kleber Mendonça Filho (PE)
. Meu nome é Dindi, de Bruno Safadi (RJ)
. O grão, de Petru Cariry (CE)
. Sábado à noite, Ivo Lopes Araújo (CE)

SESSÃO FAMÍLIA
. Pequenas histórias, de Helvécio Ratton (MG)

MOSTRINHA DE CINEMA
. Garoto Cósmico, de Ale Abreu (SP)
. Os Porralokinhas, de Lui Farias (RJ)
. Turma da Mônica – uma aventura no tempo, de Maurício de Souza (RJ)
. Xuxa em sonho de menina, de Rudi Lagemann (RJ)

CURTAS
· 7 Minutos, de Julio Pecly, Paulo Silva e Cavi Borges (RJ)
· A Cidade e o Poeta, de Luelâne Correa (RJ)
· A Psicose de Valter, de Eduardo Kishimoto (SP)
· Alphaville 2007 d.C., de Paulinho Caruso (SP)
· Antes que Seja Tarde, de André Queiroz (SP)
· Antonio Pode, de Ivan Morales Jr. (SP)
· Areia, de Caetano Gotardo (SP)
· Cabaceiras, de Ana Bárbara Ramos (PB)
· Café com Leite, de Daniel Ribeiro (SP)
· Câmera Viajante, de Joe Pimentel (CE)
· Corpo Presente Beatriz, de Marcelo Toledo e Paulo Gregori (SP)
· De Resto, de Daniel Chaia (SP)
· Décimo Segundo, de Leonardo Lacca (PE)
· Dia de Visita, de André Luiz Cunha (DF)
· Esconde Esconde, de Álvaro Furloni (RJ)
· Espalhadas pelo Ar, de Vera Egito (SP)
· No Rastro do Camaleão, de Eric Laurence (PE)
· O Lobinho Nunca Mente, de Ian SBF (RJ)
· Ocidente, de Leonardo Sette (PE)
· Outubro, de Murilo Hauser (PR)
· Pipa, de Leonardo Bello (SP)
· Saindo de Casa, de Roberta Arantes (RJ)
· Saliva, de Esmir Filho (SP)
· Sentinela, de Afonso Nunes (MG)
· Sistema Interno, de Carolina Durão (RJ)
· Trópico das Cabras, de Fernando Coimbra (SP)
· Um Ramo, de Juliana Rojas e Marco Dutra (SP)
· Um Ridículo em Amsterdã, de Diego Gozze (SP)
· Vida Fuleira – O Artista de Rua e a Bailarina, de André Sampaio (CE)

Curtas – Série “Mostrinha de Cinema”
· Albertinho, de alunos da rede pública de Vitória (ES)
· Galinha ao Molho Pardo, de Feliciano Coelho (MG)
· Por causa do Papai Noel, de Mara Salla(SC)
· Icarus, de Victor Hugo Borges (SP)

Curtas – Série “Sonoridades Diversas”
· A Maldita, de Tetê Mattos (RJ)
· Eu sou assim – Wilson Batista, de Luiz Guimarães de Castro (RJ)

VÍDEOS
· ..., de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ)
· A Curva, de Salomão Santana (CE)
· A Hora do Primeiro Tiro, de Gustavo Jardim (MG)
· Água Boa, Sono Bom, de Louise Ganz (MG)
· Às vezes é melhor lavar a pia, do que a louça ou simplesmente Sabiaguaba, de Irmãos
Pretti (CE)
· Azul, de Themis Memória e Luiz Pretti (CE)
· Bem Intocado, de Thelma Corrêa (RS)
· Cenas em Ruínas, de Paulo Miranda (SP)
· Cinco Poemas Concretos, de Christian Caselli (RJ)
· Cruzamento, de Gustavo Parente e Pedro Diógenes (CE)
· Débeis, de Steffania Paola (MG)
· Difusos Nomes no Concreto, de Rogério Terra Jr (MG)
· Doce Amargo Infinito, de Cássio Araújo (CE)
· É Hoje, de Marcelo Ikeda (RJ)
· Éternau, de Gustavo Jahn (RS)
· Eu hoje estou com fome de amor, de Dellani Lima (MG)
· Eu Te Amo, de Marcelo Ikeda (RJ)
· How To Explain Contemporary Art to Dead Chicken, de Marcelo Kraiser (MG)
· Idade do Vento, Nycholas Albuquerque (PB)
· Ismar, de Gustavo Beck (RJ)
· Loucos de Futebol, de Halder Gomes (CE)
· Lúmen, de Wilian Salvador (MG)
· Mar e Cá, de Bernardo Barcellos, Flora Dias, Leonardo Levis, Luísa Marques, Mariana
Kaufman, Raphael Mesquita, Lucas Barti e Tatiana Monassa (RJ)
· Moradores do 304, de Leonardo Cata Preta (MG)
· Náusea, de Sanzio Machado (MG)
· Novela Vaga, de Beto Valente e Dado Amaral (RJ)
· O Paradoxo da Espera do Ônibus, de Christian Caselli (RJ)
· O Vazio Além da Janela, de Bruno Polidoro (RS)
· Parabéns, de Gero Camilo e Gustavo Machado (SP)
· Pé de Sonhos, de Vinicius Alexandrino (RJ)
· Rivadavia 2010, de Aline X e Gustavo Jardim (MG)
· Sob as Mãos Inertes as Pedras Suam, de Louise Ganz (MG)
· Solitário Anônimo, de Débora Diniz (DF)
· Torto, de Samuel Alves de Castro (SP)
· Um Pra Um, de Erico Rassi (SP)
· Uma Noite Qualquer, de Lello Kosby (DF)
· Vida de Balcão, de Luciano Coelho (PR)
· Vidança, de Annadia Leite Brito e Salomão Santana (CE)
· Wild Life, de Wagner Morales (SP)
· Zero Grau, de Ricardo Seco e Néle Azevedo (SP)

Vídeos – Série “Mostrinha de Cinema”
· A lenda do brilho da lua, de Gabriela Carolina Dreher de Andrade (SC)
· As aventuras de Seu Euclides, de Marcelo Roque Belarmino (SE)
· Bartô, de Luiz BoTosso & Thiago Veiga (GO)
· Calango!, de Alê Camargo (DF)
· Cuco, de Samira Daher (MG)
· Galinha Pintadinha, de Marcos Luporini, Juliano Prado e Alex Leão (SP)
· Lumis, o Vagalume, de Marcelo Tanure (MG)
· Pipo Pipa, de Sheila Neumayr e Marconi Loures (MG)
· Viagem à lua, de Cacinho (MG)

Vídeos – Série “Sonoridades Diversas”
. Rave Passarim, de Fernando Libânio (MG)
. A beleza é uma forma de oração, de Fernanda Goulart (MG)

Vídeos – Série “Mostra Petrobras Revelando os Brasis”
· ... E agora deixa-vim, de Antônio Horácio Salles (MG)
· Uma vida dedicada ao folclore (Cavalhada), de Marcos Donizete Malaquias (MG)
· O jardineiro da Paraíba, de Claudia Reia da Silva Oliveira (MG)
· Em busca da luz, de Helena Selma Colen (MG)
· O milagre das calças, de Flávio Vilhena (MG)
· O grande balé de Damiana, de João Loureiro Jr. (PA)
· De tempos em tempos, de Ana Johann (PR)
· A encomenda do bicho medonho, de André da Costa Pinto (PB)
· O alto-comunicador falante, de Paulo Augusto Vieira (SP)
· Borboletas amarelas, de Luís Paiva (MT)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Poema para o ano que começa

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente...

Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.

Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente...

Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto,
ao rumo da sua FELICIDADE!!!

(Carlos Drummond de Andrade)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Passou Batido

O Cine Humberto Mauro, que fica dentro do Palácio das Artes, começa 2008 com uma programação bem curiosa. É a Mostra Passou Batido. De 7 a 31 de janeiro, filmes que ficaram pouco em cartaz, voltam em exibição. Na 3ª edição, os filmes “Princesas”, do espanhol Fernando Leon Aranoa, Amantes Constantes do francês Philippe Garrel, As Leis de Família, do argentino Daniel Burman, Ping-Pong da Mongólia, do chinês Ning Hao, Fora do Jogo, do iraniano Jafar Panahi, O Crocodilo, do italiano Nanni Moretti, Carreiras, do brasileiro Domingos de Oliveira e Em Busca da Vida, do chinês Jia Zhang Ke, ficam em cartaz no Cine Humberto Mauro. Com 3 exibições diárias, às 16h, 18h e 20h ou 17h, 19h e 21h, as sessões custam 5 reais. Ah... para as crianças, a curadoria preparou a Mostra Passou Batidinho. Nos dias 8, 10, 12 e 14 de janeiro, às 16h, Brichos, de Paulo Munhoz, será exibido. E nos dias 22, 24, 26 e 28, As Aventuras de Azur e Asmar, de Michel Ocelot. Ingressos a 2 reais.