domingo, 19 de outubro de 2008

ARebeldia em todos os tons

Nesta sexta, o rapper Renegado sobe ao palco do Lapa Multshow para apresentar o álbum de estréia, Do Oiapoque a Nova York. Depois de passar por Uberlândia, no Festival Jambolada, e por São Paulo, no Teatro Oficina (sede de José Celso Martinez Corrêa), Renegado traz a BH o show do cd produzido por Daniel Ganjaman, integrante do Coletivo Instituto. Para mostrar que as 13 cançôes do disco bebem de fontes diversas e dialogam com ritmos bem brasileiros, Renegado conta com a presença da sambista Aline Calixto, dos MCs Max B.O e Funk Buia, do coral Meninas de Sinhá, da cantora Júlia Ribas e do cantor e DJ Cubanito. Indicado ao prêmio Hutúz, maior premiação de hip hop da América Latina, no qual Renegado concorre em três categorias: Revelação do ano, Melhor site e Melhor produção, o rapper colhe os louros de 10 anos de estrada. Afinal, tudo começou lá no Alto Vera Cruz e já estava mais do que na hora de Renegado ter seu talento reconhecido por público e crítica. A festa show de Renegado acontece na sexta-feira, dia 24 de outubro, no Lapa Multshow (Rua Álvares Maciel nº312, Santa Efigênia) a partir da 22h. Os ingressos custam R$ 10 (meia-entrada). Para conferir o som do rapaz acesse: www.myspace.com/arebeldia

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Coletivo de criação em dança, o grupo Movasse tem como marca a diversidade, seja de idéias, formação ou naturalidades. O Movasse tem Carlos Arão, Andréa Anhaia, Ester França e Fábio Dornas à frente da criação. Espaço, meio e fim para a dança contemporânea, o grupo tem sede em BH e sede de Brasil. Segue, acima, o roteiro das próximas apresentações.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Saudade de lá e de cá

o último pôr-do-sol

lenine


A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.

Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas

Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu

***Voltar é de um sentimento tão doido quanto partir. O que nos arrasa é que deixamos, novamente, amores-amigos. Mas o motivo é dos mais nobres, reencontrar amigos e amores. Saudade é o que eu sinto quando me lembro de Ana, Zé e Leo. Saudade que levo comigo e só me faz cantar essa música de Lenine. Voltar é preciso. Amar também. Guardo vocês no peito.