Alexandre Dumas, se pudesse, teria curtido a homenagem de Danny Boyle (Trainspotting). Afinal, trazer os 3 Mosqueteiros para uma favela, subverter completamente o código de honra que os unia e ainda criar uma história de amor e superação como a de Slumdog Millionaire só podia mesmo "estar escrito", chavão que rodeia cada passo do personagem principal do longa. Destino ou não, a co-produção entre Reino Unido e França falada em inglês e hindu já arrebatou nada mais nada menos do que 64 prêmios ao redor do mundo, sendo que 8 deles foram conquistados em uma única noite em Los Angeles. Com uma edição de tirar o fôlego, uma
câmera nervosa e uma narrativa construída milimetricamente e que mescla passado e futuro, Slumdog tem no olhar de quem guia tudo isso um trunfo que lhe valeu cada uma das estatuetas do Oscar. Danny Boyle não tirou o melhor de cada ator. Ele foi fundo na personagem e só mostrou o que era necessário. Daí o esturpor da platéia perante o filme. E mandou bem, muito bem! O trio Salim-Jamal-Latika completa uma saga heróica, mas com o carimbo da fome, miséria, violência, discriminação e preconceito. Minorias, eles vivem à parte de tudo, mas o bom humor e a maleabilidade de cada um deles faz com que o filme leve o espectador do riso ao pavor em questão de segundos. Inteiro rodado na Índia, Slumdog (que significa favelado) traz astros de Bollywood e descendentes de indianos nascidos no Reino Unido nos papéis principais da trama. Indústria cinematográfica plural e com uma produção de deixar Hollywood no chinelo, Bollywood deu a Boyle a infra-estrutura e liberdade vitais para um clássico contemporâneo. Se o Favelado Milionário (título bem melhor do que "Quem quer ser um milionário?") terá uma vida longa após o lançamento e premiações, só o destino ou o futuro poderão responder. Mas que a marca deixada por Boyle no cinema mundial já está escrita, ah... isso está!!
Alexandre Dumas, se pudesse, teria curtido a homenagem de Danny Boyle (Trainspotting). Afinal, trazer os 3 Mosqueteiros para uma favela, subverter completamente o código de honra que os unia e ainda criar uma história de amor e superação como a de Slumdog Millionaire só podia mesmo "estar escrito", chavão que rodeia cada passo do personagem principal do longa. Destino ou não, a co-produção entre Reino Unido e França falada em inglês e hindu já arrebatou nada mais nada menos do que 64 prêmios ao redor do mundo, sendo que 8 deles foram conquistados em uma única noite em Los Angeles. Com uma edição de tirar o fôlego, uma
câmera nervosa e uma narrativa construída milimetricamente e que mescla passado e futuro, Slumdog tem no olhar de quem guia tudo isso um trunfo que lhe valeu cada uma das estatuetas do Oscar. Danny Boyle não tirou o melhor de cada ator. Ele foi fundo na personagem e só mostrou o que era necessário. Daí o esturpor da platéia perante o filme. E mandou bem, muito bem! O trio Salim-Jamal-Latika completa uma saga heróica, mas com o carimbo da fome, miséria, violência, discriminação e preconceito. Minorias, eles vivem à parte de tudo, mas o bom humor e a maleabilidade de cada um deles faz com que o filme leve o espectador do riso ao pavor em questão de segundos. Inteiro rodado na Índia, Slumdog (que significa favelado) traz astros de Bollywood e descendentes de indianos nascidos no Reino Unido nos papéis principais da trama. Indústria cinematográfica plural e com uma produção de deixar Hollywood no chinelo, Bollywood deu a Boyle a infra-estrutura e liberdade vitais para um clássico contemporâneo. Se o Favelado Milionário (título bem melhor do que "Quem quer ser um milionário?") terá uma vida longa após o lançamento e premiações, só o destino ou o futuro poderão responder. Mas que a marca deixada por Boyle no cinema mundial já está escrita, ah... isso está!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário