o último pôr-do-sol
lenine
A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.
Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois
Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu
***Voltar é de um sentimento tão doido quanto partir. O que nos arrasa é que deixamos, novamente, amores-amigos. Mas o motivo é dos mais nobres, reencontrar amigos e amores. Saudade é o que eu sinto quando me lembro de Ana, Zé e Leo. Saudade que levo comigo e só me faz cantar essa música de Lenine. Voltar é preciso. Amar também. Guardo vocês no peito.
4 comentários:
Nos declaremos em publico então!
Abro a porta de casa e quase escuto: Monseur Leonardô?!...
Isto, seguido de uma gargalhada que nunca se repete, qui nunca acaba, que nunca mais sera...
Uma gargalhada que faz eco em minha vida, que me acompanhou por "pouco tempo". Porém uma gargalhada eterna.
Saiba que seu sorriso faz brilhar minha vida.
Que nosso brilho ilumine nosso arredor!
Então vai,
fica na larga,
Vai sorrir pro mundo!
Vocês se merecem, eu ja tenho vc em meu coração.
Bjo grande amiga,
Também te amo.
Leo
M. Leonardô, je t'aime!
Fiquei emocionada...
Bjs com amor,
Carol
Oh, Carol... eu também!
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