Na categora Música, a inglesa Amy Winehouse com o chacoalhante "Back to Black Deluxe Edition" foi o destaque internacional. Mesmo com uma conturbada vida pessoal, o talento da moça foi o que ficou em primeiro plano. Do subúrbio de Southgate para o mundo, Amy foi e voltou da reabilitação e ainda deu uma nova cara para o jazz e o R&B.
Teve gente que chamou de fome de pop, mas o cd Fome de Tudo, o último do conglomerado de

www.fomedetudo.com.br


Nas artes cênicas, destaque para o ACTO1 - Encontro de Teatro, que reuniu os grupo Espanca! (MG), Teatro XIX (SP) e Companhia Brasileira de Tetro (PR). O teatro Dom Silvério abrigou 2 montagens, Por Elise e Suíte 1. Já o Museu Mineiro abriu as portas para Hysteria. As palestras, ponto alto e profundo do encontro, foram no Espaço Cultural Ambiente. Muito me incomoda quando dizem que aquela peça é feita para a classe. Peça boa é boa e pronta. Algumas, como as 3 que estavam no ACTO1, são fabulosas. Faltou público e divulgação, mas a intensidade e a vida no palco borbulharam!

Na sétima arte, fico com o documentário Jogo de Cena. O então último filme de Eduardo Coutinho é uma amostra da capacidade do cineasta de retirar de qualquer pessoa uma boa história. É impressionante como ele enreda público, equipe e personagens em seu roteiro.
A coleção de textos com as 10 montagens do Grupo Galpão, à venda no site do Grupo, é de tirar o fôlego. Editar teatro, registrar 10 peças dentre elas montagens de rua e peças de palco, reunir memória e ato e ainda vender tudo a preço mais do que popular (15 reais cada livro), merece palmas! Segundo Nelson Rodrigues, melhor que o aplauso, só a vaia. No caso do Galpão, o aplauso é efusivo.
www.grupogalpao.com.br