quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Juá


Apelidos são como marcas. Para alguns, se transformam até em primeiro nome, para outros estorvo. Mas tem gente que sublima e, em uma boa fase, batiza o que tem de mais sigular e autoral com esse novo sujeito. Para o compositor, violonista, guitarrista, arranjador e produtor Juarez Moreira, Juá parece ser a forma mais carinhosa e autêntica de ilustrar o momento na carreira. E que momento! Este ano, Juarez tocou em Nova York, Boston e New Hampshire. Semana que vem, participa do festival Tudo É Jazz, em Ouro Preto. E foi com esse apelido de infância que Juarez batizou o novo álbum Juá. Oitavo disco de Juarez (e terceiro trabalho autoral), Juá é do começo ao fim um mar de sofisticação. Nas 13 faixas do cd, o músico vai do choro ao jazz, do clássico ao contemporâneo com delicadeza. Afinal, são 29 anos de estrada. Do disco, destaco as músicas “Wes”, dedicada a Wes Montgomery (ídolo de Juarez) e “Castelo”, uma homeangem ao baterista Mário Castelo, que faleceu em 2006. Para quem ainda não ouviu, fica aí a dica a dica: Juá.

2 comentários:

chris antuna disse...

ei cris.adorei o na larga! vida longa!! sou tb fã do juarez e achei o juá um luxo!! devagar, saio da toca. ligo pra vc depois. bjs carinhosos. chris

Unknown disse...

oh, chris... que os bons ventos a tragam de volta e que, logo logo, a toca fique um pouco chata para que possamos dar boas risadas. o fábio leite disse que vai fazer um jantar na casa dele. eu também quero fazer uma versão em minha casa. bjs e apareça!